Eu me considero uma pessoa bem confiante em alguns momentos. Mas não é sempre que eu penso assim.
Desde quando começaram as aulas online, não tenho muita coragem de ligar o microfone para falar, ou comentar algo. Mas não penso em recusar quando alguém chama pelo meu nome. Não sei porque, mas eu sou assim, dependente do lugar, e de como eu estou me sentindo, não ouso abrir a minha boca até que alguém diga o meu nome.
Isso é um medo que eu tenho, e até mesmo uma insegurança. Mas eu percebo que não posso carregar isso para sempre, e que preciso mudar isso. Porém, quando eu tenho a
oportunidade e começo a falar, é como se eu tivesse me soltado. Falo exatamente tudo que
pensei em falar.
Eu sou o tipo de pessoa que pensa muito antes de agir, é por isso que eu fico meio
decepcionada quando algo não sai como eu pensei, ou como eu planejei. Mas costumo
murmurar comigo mesma, diversas coisas sobre a minha vida. É como se fosse uma terapia
comigo mesma. Pensar muito nas minhas antigas e futuras ações, e compará-las para poder
chegar em uma conclusão.
Mas para poder organizar melhor a minha mente, o meu passa tempo é com a escrita. E eu escrevo tudo, tudo mesmo, tudo que vem na minha cabeça.
Pensamentos, momentos, sonhos, histórias fictícias, um filme que gostaria de produzir, uma história em quadrinhos que gostaria de publicar, fanfics de personagens que todo mundo gosta, e até mesmo um drama de novela.
Tudo que eu gostaria de mostrar, ou que eu mostro para um público, eu escrevo.
Passei a escrever mais, aos meus 11 anos de idade. Mas eu só passei a mostrar mais os meus textos, aos 13 anos. No começo, eu escrevia apenas para mim, tenho um mundo próprio para minhas histórias, e também tenho minhas opiniões e pensamentos sobre a vida real. Mas a vergonha vem a tona quando eu penso em mostrar meus projetos para alguém.
Mas mesmo assim, resolvi perder o meu medo, e mostrar o que eu produzo. No começo, eu
mostrava para os meus amigos, ou para minhas professoras de leitura e português no ensino fundamental. E tudo que eu ouvia, e que ainda ouso, são as expressões: “Uau!”, “que
incrível!”, “Você escreve tão bem!”... Meus textos sempre foram muito bem elogiados, e até
mesmo recebia algumas críticas para poder melhorá-los. Mas o que eu mais gosto em
escrever, é que eu posso passar uma mensagem para as pessoas, e até mesmo uma lição de vida. E quando eu escrevo, serve de aprendizagem para mim mesma.
Foi aí que eu comecei a produzir mais com a minha criatividade. Antes da pandemia, eu costumava frequentar um grupo de teatro na escola, e o meu papel, além de ser uma atriz da peça, eu era a Roteirista. Todos confiavam plenamente em mim, para fazer os roteiros, e eu gostava muito de juntar as ideias das pessoas para que eu possa fazer uma história bem original! Originalidade, é o meu forte.
Eu ainda estou em busca de reconhecimento para os meus textos. E só Deus sabe no futuro, se eu publicarei livros, ou fazer roteiros de filmes, ou roteiros de uma peça de teatro. O que eu quero, é que eu possa produzir histórias para que todos possam se entreter e aprender. É por isso que eu me agarrei tanto a escrita.
Burüna é participante do Grupo de Jovens do projeto É DIA DE ESCREVER.
Você pode conversar e conhecê-la melhor seguindo o seu perfil no instagram @bruna_anjos_gacha
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