"A menina que roubava livros" foi meu acordar sobre o holocausto. Admito que era ignorante sobre o tema até então. Foi um divisor de águas para mim a leitura desse livro e me conquistou pela frase que dizia que a morte narrava a história. O livro conta como uma família de alemães esconderam em seu porão um judeu e o contato que ele teve com a filha adotiva deles.
Lembro de pesquisar mais a fundo sobre o tema por que o enredo do livro me encantou. Já tinha visto na escola na aula de história, mas dados históricos passam batidos no que se trata do sentimento humano. O livro me trouxe justamente isso: personagens, pessoas, um cenário de acontecimentos. Mesmo que a narrativa fosse uma ficção ela me trouxe para perto do acontecido.
Obviamente a amplitude do holocausto era maior do que eu podia compreender. Algo que mudou a história mundial de uma maneira tão ampla não cabia na cabeça de um adolescente mas fico grato que aprendi sobre essa parte tão triste e obscura dos homens sob a visão de um escritor.
A forma que o autor contou essa história foi arrebatadora. A morte, como um dos narradores, me tocou profundamente. Além da própria história.