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Sobrevivendo ao Tio Sam


Escrever sobre os Estados Unidos e seu governo “igual em dignidade” me incomoda profundamente.


Acordei com uma notícia encantadora: os Estados Unidos, num gesto afetuoso do Tio Sam, decidiram aumentar tarifas para o Brasil. Sem aviso, claro. Imagine a alegria ao receber esse presente generoso: um bolo recheado de inflação e dor de cabeça. 


Exportamos café, carne, suco, petróleo bruto, e produtos da cana, como açúcar e etanol, e incluímos, sem custo adicional, esperança para um povo oprimido.


Mas quem é o Brasil para reclamar?? Os Estados Unidos sempre souberam o que fazem. Afinal, são impecáveis em  decisões globais. Com essa  tarifa, que nos surpreendeu, o Brasil aprenderá a lição: a  superpotência diplomada em diplomacia, em sutilezas e imposições, ensina que o livre comércio é livre… para eles .


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Juracy Magalhães já dizia nos anos 60: “ O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”


“Ah… se o Tio Sam decidiu, já está decidido. Deve ser ótimo para nós, não é????


Ironia é nosso único consolo. 

Tudo isso é uma merda mesmo (embrulhada em papel diplomático internacional).





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