Aqui vou te contar um conto, sempre te "conto" o que mais gosto de fazer...
Domingo foi dia de nadar no mar, fazer a transição da piscina para o mar. Já fiz essa atividade esportiva amadora várias vezes, mas sempre é bom fazer com a assessoria de quem sabe para aprender novos conhecimentos que acrescentem na prática esportiva.
Na praia Embaré, estive com minha amiga Anadélia em Santos com a Assessoria Água Viva. Nadar no mar, fazer flutuação, sentir medo, ter pânico ou controlar a mente durante todo o processo são os riscos que se corre dentro da água na prática esportiva.
Uma situação que quero compartilhar com vocês é algo que vivenciei a 48 anos atrás, na minha infância de bronquite, que o lugar que eu não passava mal era na praia. Nessa época eu tinha meus 5 anos de idade, meu pai era médico, meu tio tinha um apartamento no Guarujá, na Praia do Tombo.
As últimas vezes que eu fui para o Guarujá foi na minha infância. Ontem, passados 48 anos de vida, eu voltei para o mesmo bairro, estive num prédio antigo e bem conservado, claro que minhas lembranças são bem diferentes do que encontrei agora na atualidade.
Fico pensando onde eu estive por tanto tempo, vivendo em São Paulo e no litoral do Paraná, onde passei grande parte da minha vida e porque não viajei mais para o litoral Paulista ou Santista, para revisitar lugares que a anos eu não vi.
Coisa louca é pensar na vida dessa forma, como se eu não vivesse nesse mundo, não revisitasse lugares que em algumas vezes eu já estive. Parece que não vivi nada, essa é a sensação triste de uma vida sem registros ou sem memória, como se eu estivesse perdendo a perspectiva da vida, ficando sem estar num lugar tão perto por 48 anos.
Ao mesmo tempo que as oportunidades vivenciadas pelo esporte, por minhas escolhas, por minhas amigas, estivesse trazendo essas opções para o aqui e o agora...

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