Dia 10 de dezembro estive no Canto de Bora Bora para mais um desafio. O tempo estava do jeito que o diabo gosta. Praia com chuva, vento, correnteza e ondas "gigantes" para uma praia que geralmente é uma piscina.
A viagem começou na sexta dia 8 com duas pessoas que eu não conhecia. A travessia não foi o único objetivo.
No dia 9 de manhã fomos conhecer o local da prova. Encontrei Martin, um velho amigo, conversamos no braço do rio onde fizemos nossas rezas.
No domingo de manhã, no local da prova, afinada na relação desafiada e vencida com mais duas mulheres, vestidas para dançar na casa da "mãe", abençoada por suas águas salgadas, o encontro desta vez foi com a querida Glória e o amigo Rodrigo.
Debaixo do guarda-sol, banhada por um mormaço imenso e rodeado por uma instalação de grande responsabilidade, esperamos a chamada das nossas provas.
No mar, o desafio. Sozinha sem companhia, foquei na volta à areia. Entrei, nadei, peguei correnteza da primeira para a segunda bóia e da segunda para a reta final. Cheguei na areia em 6º lugar na minha categoria e batendo meu próprio tempo em relação à minha primeira travessia oficial.
"Entre o céu e o mar, entre o desejo e a realização deve existir as atitudes, mesmo que o percurso seja sinuoso e sem controle pessoal, apenas continuar caminhando é a certeza de que estamos buscando nossa evolução e que nesse caminho as possibilidades acontecem".
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