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Brincar




A beleza  está na diversidade.

Na colocação do eu interior à frente do exterior.

Mudanças cabem de dentro para fora.

Dentro está guardado todos os sentimentos, as emoções, o “não” que a boca travou e aceitou, os tropeços, os obstáculos. O choro.

A maneira como penso, me vejo, enxergo a vida e o viver. O jeito feroz que devoro um sentimento.

Da dor ao amor. Do doce ao amargo. Do sorriso às lágrimas

Envelhecer, nem sempre requer entendimento. Não brigo com tempo.

Não posso voltar no tempo ou o tempo. Só seguir. Olhar o distante que logo chega.

O tempo está presente para indicar os caminhos, os atalhos, os becos, as soluções. Ou ele simplesmente passa, por entre braços-abraços, por pernas entreabertas como uma porta semi fechada, por frestas das janelas,por palavras não ditas.

O tempo passa e deixa seus rastros, como cola em vidros de temperos, difícil de sair, e quando consegue diminuir esse grude, gruda novamente.

O tempo é a resposta para tantas perguntas.

Tempo de refletir.

Tempo de corrigir.

Tempo de embalar o ser interno.

Tempo para os questionamentos.

Tempo de espera.   

Tempo, não tenho respostas.

Tempo, tem todas.

Tempo de cirandar.

Tempo de temperar o choro.

Tempo de superar

E de tempos em tempos , o tempo passa.

Tempo muda sua direção.

O tempo também não é constante.

O tempo, zomba das minhas lágrimas.

De passo a passo, passo.




 



Mais uma escrita do caderno-rascunho, diário de bordo.

Tão atual

Stela

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