As luzes sobre as mesas sempre na penumbra,
As mesas dispostas em zigue-zague e distantes umas das outras.
Todas as vezes que preciso ir lá me pergunto:
Que lugar sombrio é este, onde vou, sozinha, com minha sombra?
Com livros dispostos em longas fileiras
de colunas de estantes feitas de madeira de lei.
A única viva alma que encontro por lá
Sou eu e a figura quase etérea da bibliotecária.
Embora o lugar seja um pouco sinistro,
Para quem ama livros isto não importa. O que vale mesmo, para mim,
É sempre encontrar a figura amigável à porta.
Poderia frequentar outra biblioteca; me perguntam, por que não?
Mas não sei se por lá encontraria
a figura afável daquela bibliotecária a postos,
Me orientando quando tenho dúvidas sobre o que ler.
Não sei o motivo o qual as pessoas por lá não vão.
Não existe explicação plausível para tanto.
O que sei é que frequentar o lugar me enche de encanto,
Tanto quanto o acho meio esquisitão.
O que, para mim, vale mais
É sempre achar os livros que procuro,
Com ajuda daquela pessoa angelical
Anjo ou fantasma, a sua ajuda me enche de vontade
De voltar sempre, todo dia, cada vez mais.
Gattorno Giaquinto
Desafio#71: Era Uma Estranha Biblioteca
1. Abriu uma biblioteca no seu bairro e a única pessoa que você sempre encontra lá é o/a bibliotecário/a;
2. Há algo de estranho neste lugar;
3. Escreva um poema de no mínimo 800 caracteres falando sobre este lugar.
Hoje vamos criar um suspense em forma de poesia para falar sobre uma ds pessoas mais importantes dentro da literatura e aquele amigo (às vezes) não oficial que você adora (para quem frequenta bibliotecas com uma certa frequência).
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