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Do paraíso a que me expulsas,
Ao inferno que me levas.
Pela liberdade, se tornou um ser vil.
Mas, ao mesmo tempo, liberto e ardiloso
Hoje, ele mergulha no mar da existência
A liberdade e ascensão que ele tanto queria,
Se tornou um inferno, onde ele é o rei.
E também, o prisioneiro.
Mas tudo isso o levou a um lugar,
Onde, tudo que ele é, foi lhes obrigado a ser.
Um anjo morrendo aos poucos...
Apagado e dilapidado pelos seus sonhos...
Ele, sem ao menos perceber,
Iludido pela liberdade, se encontrava preso
Por seus próprios devaneios.
Sonhos de um lugar, onde, ele poderia ser ele mesmo.
Mas agora, jogados ao vento, na brisa do mar.
Do lugar, onde, tudo é esquecido.
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