A vida nas letras

- Olá, bom dia! Quem é você mesmo?                             

   É a primeira pergunta que me faço todos os dias quando levanto da cama e coloco o pé direito no chão. Lembrar diariamente de minha natureza faz-me sentir mais real.

- O que vai ler hoje?

   Um costume inevitável programar minha leitura diária dependendo de como eu acho que o dia vai ser e fico sempre triste quando leio por menos de uma hora. Me faz nostálgico da infância e adolescência quando passava o dia inteiro lendo e comendo biscoito casadinho.

- Onde você está no seu mundo?

  É o momento que atualizo as histórias dentro da minha cabeça e decido qual vou ficar imaginando hoje. Acontece de uma esbarrar na outra ou me levar até outra e deixar a primeira onde parei, mas sempre decido por qual começar.

-  Como vai criar hoje?

   Dentro da minha cabeça tem pastas e mais pastas de histórias que ainda não escrevi e eu as separo por personagens e cenários que já criei. De vez em quando os personagens vêm primeiro, daí crio um cenário para existirem e outras vezes crio cenários e então monto personagens para habitá-los.

- Quando vai viver no real?

   Essa pergunta é diária também. Há dias que ela vem com um tom de culpa e vergonha. Nos melhores dias eu respondo “NUNCA!” e abraço completamente natureza de imaginar universos inteiros e viver neles.

- Por que você é assim?

   Sinceramente já não tento responder essa faz tempo. É muito mais produtivo se concentrar em saber usar o que lhe foi dado na forma de habilidades e dons e assim fluir pela sua vida. Em cada um de nós existe tanto o que explorar sem precisar imaginar o porquê. Se vou encontrar a resposta para essa pergunta um dia acredito que será linha de batalha enquanto me esforço para crescer como ser humano.

- Qual frase amar?

   Conhece-te a ti mesmo.

- Qual frase odiar?

   Não gaste sua energia odiando nada. Ou ame ou faça se tornar irrelevante.